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Les personnages du tango
  Biographie - Oeuvre - Bibliographie
 
Eladyr Porto
 
Etat-civil
 
    Eladir Maria da Silva Porto. Née le 15 octobre 1917 à Santos, Etat de Sao Paolo, Brésil.
    Chanteuse.
 
Portrait
 
Iniciou a carreira artística depois de vencer um concurso de beleza. Em 1936, estreou na Rádio Cajuti. Contratada pela gravadora Victor, em 1941, gravou seu primeiro disco interpretando com acompanhamento de Passos e sua orquestra, a marcha "Salomé", de Haroldo Lobo e Nássara, e com acompanhamento de Luiz Americano e seu regional, o samba "Comprei uma baiana", de Joca do Pandeiro e Jacaré. Em 1944, atuou na comédia musical "Abacaxi azul", direção de Ruy Costa e Wallace Downey, e roteiro de Ruy Costa, e no qual atuaram ainda, entre outros, Alvarenga, Ranchinho, Dercy Gonçalves, Chocolate, Xerém, e Castro Barbosa. Em 1945, já pela gravadora Continental, gravou com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional, as marchas "Vamos brincar de pique?" e "Ora bolas", ambas de Sandra Roberta. Nesse período sua presença era constante em eventos no Palácio do Catete durante o governo do presidente Getúlio Vargas. Atuou em várias outras rádios até viajar para a Argentina onde permaneceu vários anos, o que acabaria por fazê-la mudar seu repertório, inicialmente composto por sambas e marchas, para tangos. Em 1950, retornou ao Brasil e foi contratada pela Rádio Nacional. Em 1952, lançou pela gravadora Sinter o samba-canção "Brigas", de Hélio Rosa e René Bittencourt, e o bolero "Recordar é viver", de Carolina Cardoso de Menezes, Armando Fernandes e Célio Monteiro. Em 1955, foi contratada pela gravadora pernambucana Mocambo e lançou uma série de quatro discos em 78 rpm com acompanhamento de Romeu Fossati e sua orquestra típica, interpretando os tangos "Noite de Reis", de P. M. Mafra, J. Curi e Virgínia Amorim, "Cantando", de Mercedes Simone e Virgínia Amorim, "Deixa-me em paz (Dejame, no quiéro)", de F. Canaro, I. Pelai e A. Galves Morales, e "Tarde chuvosa", de Mores, Contursi e Ghiaroni, o fox "Jonny", de Spelman e Paul Roberts, com versão de Virgínia Amorim, e as valsas "Aniversário da mãezinha", de Jairo Argileo e Heron Domingues, e "Ama sempre", de Romeu Fossati e Eda Fossati. Em 1956, lançou pela gravadora Mocambo o LP "Tangos em versão" registrando os tangos "Silêncio", de Carlos Gardel, Alfredo Le Pera e Petorossi, com versão sua, "Cantando", de Mercedes Simone, e "Noite de Reis", de Pedro Maffia e Jorge Curi, com versões de Virgínia Amorim, "Seus olhos se fecharam", de Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, e "Tarde chuvosa", de Mariano Mores e Contursi, com versões de Ghiaroni, "Deixa-me em paz", de Francisco Canaro, Mariano Mores e Pelay, e versão de Galvez Morales, "Lencinho querido", de Juan de Dios, Filiberto e Penalo, e versão de Maugéri Neto, e "Quero ver-te uma vez mais", de M. Canaro e Contursi, e versão de Jair Amorim. No mesmo ano, também pela gravadora Mocambo, participou do LP "Oito sucessos" interpretando o fox "Johnny (Johnny is the boy for me)", de L. Paul, e versão de Virgínia Amorim. Em 1957, já transferida para a RGE, lançou o LP "Alma do tango" cantando os tangos "Canção desesperada", de Enrique Santos Discépolo, e versão de Ghiaroni, "Caminito", de Juan de Dios Filiberto e Gabino Coria Peñaloza, e "Piedade", de C. Percuoco e L. de Blase, ambos com versões de Mauro Pires, "Parece mentira", de Rodio e Sciammarella, e "Alcova azul (Cuartito azul)", de M. Battistella e Mariano Mores, os dois com versões de Vidal Ramos, "Todavia te quero (Y todavia te quiero)", de L. Leocata e A. Asvar, com versão de Adelino Moreira, "Cristal", de Mariano Mores e José Maria Contursi, em versão de Haroldo Barbosa, e "Orgia", de Fernando César e Nazareno de Brito. No mesmo ano, gravou os tangos "Seus olhos se fecharam", de Gardel, Le Pera e Ghiaroni, "Quero ver-te uma vez mais", de Canaro, Contursi e Jair Amorim, e "Lencinho querido", de J. D. Filiberto e Penaloza e versão de Maugéri Neto. Em 1958, gravou o samba-canção "Que saudade", de Alésio Milton, e os tangos "Cristal", de M. Mores e J. M. Contursi, "Piano de bar", de Dora Lopes e Ari Monteiro, e "Chora bandoneon", de J. Piedade, O. Gazaneo e J. Campos. Em 1960, a gravadora Mocambo lançou o LP "Tangos, sempre tangos" com as interpretações dos tangos "Silêncio", "Uma lágrima tuya", "Cantado", "Sentimento gaúcho", "Noite de Reis", "Dora", "Lencinho querido", "Graciel", "Tarde chuvosa", "Caminito", "Quiero verte uma vez más" e "El amanecer", já lançados anteriormente. Em 1961, participou pela RGE do LP "Eu adoro tangos" com os tangos "Canção desesperada", "Caminito", "Cristal", "Alcova azul", "Todavia te quero", "Piedade", e "Parece mentira". Este disco ainda contou com interpretações de Antônio Borba, Leny Eversong e Ventura Ramirez. No mesmo ano, candidatou-se a vereadora no Rio de Janeiro. Em 1962, gravou pela Mocambo os tangos "Faz-me rir", de F. Yoni e E. Arias, em versão de Teixeira Filho, "Meu Buenos Aires querido", de Carlos Gardel e Le Pera em versão de Juracy Rago, "Não te culpo", de Romeu Fossati e Murilo Latine, que contou com declamação de Valdeck Magalhães, e "Contra senso", de Vera Falcão e Murilo Latine. Ao longo da carreira, além de apresentações em diferentes emissoras de rádio, fez gravações na Victor, Continental, Mocambo, Sinter, Todamérica e RGE, quase sempre cantando tangos.
 Source : http://dicionariompb.com.br/eladir-porto/dados-artisticos
 
Discographie
 
- 1955. 4 enregistrements 78 rpm, label Mocambo, avec l'OT de Romeu Fossati.
- 1956. " Tangos em versão ", LP Mocambo.
- " Não te culpa "
- " Tango e romance ".
 
Références bibliographiques
 
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